Sefirot e a energia

Uma placenta em forma de árvore

A energia que tudo forma é recebida por todas as consciências encarnadas através dos chakras, que são vórtices captadores e emanadores de energia etérica e telúrica. Os  vórtices mais importantes na Cabala são as Sefirot (plural de sefirá):

Keter (coroa) -primeiro receptor
Chochma (sabedoria)
Biná (compreensão)
Chesed (gentileza/Bondade)
Guevurá (força)
Tiferet (beleza)
Netzach (vitória/eternidade)
Hod (glória)
Yesod (fundamento ou fundação)
Malchut (reino).

“Na criação do mundo, a luz tem como objetivo compartilhar. Para isso, criou um receptor para a sua luz, que foi criado com o desejo de recebê-la, mas também com o desejo de compartilhar.” (http://dafnesabag.weebly.com/a-aacutervore-da-vida---as-10-sefirot.html)

As Sefirot formam a árvore da vida e a seiva que está disponível e alimenta a todos da mesma maneira, porém, depende da consciência que a recebe e como ela compartilha. Ai se dá a diferença dos reinos, assim um morcego age como morcego e uma pedra como pedra. Por isso a própria experiência de vida nos traz situações que agem externamente para equalizar faltas e excessos internos. Todos nascem iluminados, mas, só quando nos tornamos conscientes deste fato que conseguimos sair da ilusão da roda de Sansara, como disse Osho. Nos seres humanos, nesta ordem, o que mais obscurece a pureza:

1 apego: A mentira e a falsidade que gera a vergonha e a exposição

2 apego: A luxúria que gera asco

3 apego: O medo que gera o controle

4 apego: Orgulho que gera o desprezo

Estes apegos fazem que reajamos de maneira inconsciente, sempre do mesmo jeito, e causam situações em certos momentos, ou, às vezes, recorrentes. Por isso as ferramentas de meditação que nos auxiliam a trabalhar a não-ação, a aceitação e o desapego (https://tatianaito.blogspot.com/2018/12/desapego.html), auxiliam na busca do nosso próprio reino, na retirada destes apegos que nos impedem de ver os outros e nós mesmo como somos na realidade. Quanto mais apegos, mais idealizada é nossa vivência, ou seja, a gente acha que é benevolente mas é mesquinha, e cobra isso dos outros como se fizéssemos; existe uma falsa visão (menor ou maior) sobre nós mesmos, e muito distanciamento que causa uma sensação de estar sempre no lugar errado e, assim, cada vez que temos choques, perdas de qualquer tipo, como doenças e acidentes, e outros acontecimentos importantes em nossas vidas, podemos ter a oportunidade de perceber e desapegar destas defesas criadas, em outras vidas ou em algum momento do passado, que nos impedem de ver e vivenciar a verdade, de viver amorosamente, de evoluir.

A autenticidade (https://tatianaito.blogspot.com/2017/01/autenticidade.html) é algo perdido em uma sociedade massificada, egoísta e fútil; quando a gente apenas é, sem querer ser ou ter, dá uma vontade de compartilhar algo nosso (https://tatianaito.blogspot.com/2018/11/compartilhar.html) e isto só se ocorre através de um coração e mentes puros de apegos. Desta forma emana um sentimento de gratidão, genuíno, que aumenta cada vez que você compartilha, continuamente e num crescente, que se chama amor.

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